segunda-feira, 14 de maio de 2012

Gentilezas

Como será que pode-se definir gentileza? Um favor? Um gesto amigo, ou uma obrigação que é treinada, desde sempre. Ou será um gesto espontâneo, que brota de algo mais discreto, mais escondido? Habitos adquiridos, ensinados, impostos?!
Lembro de três fatos de gentilezas acontecidos recentemente.
    Alguém entra em um onibus carioca, superlotado em um belo domingo à tarde.
Entra-se pela porta deanteira, há a roleta que deverá ser passada, após o pagamento da passagem.
A pessoa em questão , de idade avançada, carrega um pacote,( não deveria) como, em idade avançada, se propõe a entrar em um ônibus, ainda mais lotado, carregando um pacote alem de si mesma?
     Entra a gentileza em forma de um homem, cobrador do onibus, que se propõe a segurar o pacote, para que a dita senhorinha possa passar pela roleta com o máximo de conforto possível, além de lhe mostrar um lugar, até aquele momento ocupado por um jovem.
     Gentileza, gentileza sim, pois gestos como esse não são comuns.
Gentileza número dois, ainda mais significante, quase que heróico, foi o caso de outra, ou a mesma senhorinha caír na calçada, caír realmente, estatelar-se incapaz de se erguer.  Foi aí que surgiu o anjo de guarda, em forma de um ciclista(entregador), que apeou de seu  veículo levantou a senhorinha, que conseguiu  equilibrar-se sem maiores danos. O anjo de guarda em forma de um homem gentil, fez absoluta questão de levar a acidentada a seu destino, próximo, porém não tão próximo que certamente atrasaria a vida do jovem entregador.
     Foi ou não foi um fato heróico, pela gentileza!!
A gentilez número três também se refere ao veículo sobre duas rodas, porém aí trata-se de uma jovem senhorita, habil ciclista, porém imprudente pela roupagem pouco adequada para o uso desse veículo, isto é saia rodada! Foi a dita saia que se enroscou no freio da roda, impossibilitando nem o seguimento do trajeto  nem a possibilidade de desenroscar o tecido da saia. Estava ela então presa a biscicleta, sem condições de prosseguir, nem de carregar seu veículo, isto é estava presa!!! Amarrada.
As pessoas passavam pela ciclovia mais certamente não perceberam que alguém precisava de ajuda, até que , após alguns longos minutos um gentil senhor de idade avançada, porém sempre gentil, ainda mais com uma jovem, que ele percebera estar em apuros reais.
A operação resgate, o desenroscar da roupa lervou muitos minutos que pareciam se tornar em horas, pois também não havia ferramenta adequada para tirar a saia do freio da roda. Um martelinho usado para averiguar reflexos fisiologicos de pessoas ( instrumento médico) que o senhor portara em sua maleta foi que após longos minutos, intercalados por conversas paralelas entre a salvada e o salvador, conseguiu tirar sem danos ao tecido em nem a bicicleta, nem a nehum dos dois o salvador e a salvada.

Gentileza, gentilezas que bom que elas existem, e é muito bom poder falar disso. Comecemos por um "bom dia" acompanhado por um sorriso!

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