domingo, 20 de maio de 2012

Sábado

Um sábado diferente, diferente para quem não participa dos sábados corriqueiros das pessoas da zona sul, especialmente Leblon. Sábado com praia, ou como na atual estaçaõ , sábado de compras, de brunches ou apenas  "cafés da manhã" nos lugares mais aprasíveis, Sucos,Padarias e outros tantos.
Este dia de fim de semana foi muito diferente, para quem nem sonha com tal evento.
O evento era uma festa de aniversário.
Aniversário de dez anos, onde o convite dizia tratar-se da exibição do filme "Os Vingadores", no cinema Leblon, com direito, após o filme, degustar bolo, doces e refrigerantes.
Pedia-se  quem quizesse fosse de fantasia de herois, herois tão conhecidos para os jovens , e também para os menos jovens.
Há dezenas de anos, quiça, uma centena, os herois são ídolos de gerações, a começar com Flash Gordon, Mandrake, Superman, Batman, Hulk, Homem de Ferro e muitos outros.
"Os Vingadores" estavam na tela do cinema Leblon, lutando, naturalmente para conservar a vida do planeta.
Os vingadores, esses que estavam ali para assistir o filme, esses irão vingar oque?!
As comemorações atuais de aniversário dos "miudos" são , algumas vezes a projeção de filmes, onde a projeçaõ propriamente dita é apenas um complemento. Trata-se mais de festa onde a pipoca, naturalmente faz parte, como arma a ser atirada a esmo, ou não, no amigo, amiga, companheiro. É uma brincadeira.
Uma brincadeira  inocente. Inocente?
Como é simples descambar para atirar no próximonão somente com a inocente pipoca, mas com qualquer coisa que esteja à mão, como as almofadas, usadas para aumentar o assento da poltrona algo pesadas, e inadequadas para serem usadas como projétil.
São crianças "inocentes", liberadas para se divertir, correr, pular , inventar artes "inocentes".
A violência que passava na tela, as lutas entre os herois incentivava o público?
Será?
A sessão de cinema foi transformada em campo de batalha entre "amigos" na platéia.
Adultos presentes tentavam acalmar os animos. Durante algum tempo foi posível.
As brincadeiras começaram a se transformar em coisa antiga, usadas em aniversários de outras gerações: Quem não se lembra do "pera, uva ,maçã, ou salada mista".
Brincadeira inocente?! Outros aniversários?
Beijo na  boca? Pode?
As festas com gelatina, sorvete, esconde/esconde, caça ao tesouro e outras "antigas" eram tão diferentes? As crianças eram outras?
A violência era outra?
Mudou o que? O que mudou?
Mudei eu? 

segunda-feira, 14 de maio de 2012

Gentilezas

Como será que pode-se definir gentileza? Um favor? Um gesto amigo, ou uma obrigação que é treinada, desde sempre. Ou será um gesto espontâneo, que brota de algo mais discreto, mais escondido? Habitos adquiridos, ensinados, impostos?!
Lembro de três fatos de gentilezas acontecidos recentemente.
    Alguém entra em um onibus carioca, superlotado em um belo domingo à tarde.
Entra-se pela porta deanteira, há a roleta que deverá ser passada, após o pagamento da passagem.
A pessoa em questão , de idade avançada, carrega um pacote,( não deveria) como, em idade avançada, se propõe a entrar em um ônibus, ainda mais lotado, carregando um pacote alem de si mesma?
     Entra a gentileza em forma de um homem, cobrador do onibus, que se propõe a segurar o pacote, para que a dita senhorinha possa passar pela roleta com o máximo de conforto possível, além de lhe mostrar um lugar, até aquele momento ocupado por um jovem.
     Gentileza, gentileza sim, pois gestos como esse não são comuns.
Gentileza número dois, ainda mais significante, quase que heróico, foi o caso de outra, ou a mesma senhorinha caír na calçada, caír realmente, estatelar-se incapaz de se erguer.  Foi aí que surgiu o anjo de guarda, em forma de um ciclista(entregador), que apeou de seu  veículo levantou a senhorinha, que conseguiu  equilibrar-se sem maiores danos. O anjo de guarda em forma de um homem gentil, fez absoluta questão de levar a acidentada a seu destino, próximo, porém não tão próximo que certamente atrasaria a vida do jovem entregador.
     Foi ou não foi um fato heróico, pela gentileza!!
A gentilez número três também se refere ao veículo sobre duas rodas, porém aí trata-se de uma jovem senhorita, habil ciclista, porém imprudente pela roupagem pouco adequada para o uso desse veículo, isto é saia rodada! Foi a dita saia que se enroscou no freio da roda, impossibilitando nem o seguimento do trajeto  nem a possibilidade de desenroscar o tecido da saia. Estava ela então presa a biscicleta, sem condições de prosseguir, nem de carregar seu veículo, isto é estava presa!!! Amarrada.
As pessoas passavam pela ciclovia mais certamente não perceberam que alguém precisava de ajuda, até que , após alguns longos minutos um gentil senhor de idade avançada, porém sempre gentil, ainda mais com uma jovem, que ele percebera estar em apuros reais.
A operação resgate, o desenroscar da roupa lervou muitos minutos que pareciam se tornar em horas, pois também não havia ferramenta adequada para tirar a saia do freio da roda. Um martelinho usado para averiguar reflexos fisiologicos de pessoas ( instrumento médico) que o senhor portara em sua maleta foi que após longos minutos, intercalados por conversas paralelas entre a salvada e o salvador, conseguiu tirar sem danos ao tecido em nem a bicicleta, nem a nehum dos dois o salvador e a salvada.

Gentileza, gentilezas que bom que elas existem, e é muito bom poder falar disso. Comecemos por um "bom dia" acompanhado por um sorriso!